terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Saltimboca alla Romana com Chianti Classico direto da Toscana
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Sardela - Italiana ou Brasileira? (Receita original)
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Tour Aéreo da cidade de São Paulo feito pelo dirigível da Goodyear
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Milhares de sobrenomes italianos em São Paulo
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Coleção de fotos antigas de São Paulo
Olhando as belas fotos do começo do século, parecem que foram tiradas na Europa por causa dos enormes e majestosos casarões, da arquitetura européia que se instalou na cidade.
É uma pena que a maioria do que vemos nas fotos não foi preservado, muita coisa foi demolida para construir prédios mais modernos e o que sobrou esta atualmente deteriorado. Dos prédios antigos que sobraram na cidade, muito pouca coisa mesmo foi restaurada.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
A Influência italiana em São Paulo
Certamente a influência dos descendentes do império romano em São Paulo é enorme, não só pela mão-de-obra, vontade de trabalhar, novos costumes, eventos, eles trouxeram também idéias anarquista e socialistas para a terra da garoa.
No início, a maioria dos imigrantes italianos acabaram indo para as fazendas de café do interior do Estado de São Paulo, principalmente aquelas cidades localizadas ao longo das ferrovias do Estado, para onde foram cerca de 90 por cento dos imigrantes que deixaram a Hospedaria do Brás.
Com a vinda dos "capomastri", a demanda por este tipo de tijolo aumentou muito em São Paulo, e para suprir esta demanda, a região de Guarulhos abrigou várias olarias que produziam este tipo de tijolo.
O padastro do meu nonno chamava-se Caetano Coppini e junto com mais 2 de seus filhos (Irio e Armando Coppini), conseguiram uma autorização para explorar argila e assim criar uma destas olarias de Guarulhos.
Meu nonno, Antonio Della Negra, trabalhava na olaria diariamente e saia de São Caetano do Sul, onde morava, e ia até Guarulhos. Hoje o local deu o lugar ao aeroporto de Cumbica, uma grande distância hoje em dia, imagine na época.
Este decreto comprova a autorizaçao no diário oficial. (PDF)
Os "Capomastri" influenciaram muito na arquitetura da cidade, pois lideravam projetos e participavam dos desenhos das obras, muitos deles produzidos em cojunto com os artistas também italianos. Cerca de 90% de todos os monumentos paulistanos foram produzidos ou idealizados por italianos, e obras como o Teatro Municipal, o Palácio das Indústrias, o Mercado Municipal e o Liceu de Artes e Ofícios, foram todos edificados com a ajuda da italianada.
Os Italianos por serem grandes amantes de óperas, também ajudaram a erguer e encher os primeiros teatros paulistanos, um deles, o produtor Franco Zampari, foi produtor, fundador e diretor administrativo do Teatro Brasileiro de Comédia. Isso explica porque no reduto italiano da cidade, os bairros da Bela Vista e do Bixiga, são os locais da maior concentração dos teatros paulistanos.
Economicamente, os italianos foram importantíssimos para São Paulo, não só na construção civil, mas também na forma como participaram do processo de industrialização da cidade. Rodolfo Crespi e Francisco Matarazzo foram os 2 principais industriais italianos do país, sendo o último fundador do império Indústrias Reunidas Matarazzo, que chegou a ter 350 empresas.
Além dos patrões, os operários italianos com tradição anarquista ajudaram na organização dos movimentos sindicais trabalhistas, criaram uma consciência proletária nunca vista antes no país, resultando em greves no início do século. Daí surgiu a influencia na política em São Paulo, ajudando a fundar o Partido Comunista Brasileiro, atual Partido Popular Socialista (PPS).
Para abrigar toda a italianada em São Paulo e não perder as raízes italianas, a comunidade trouxe algumas festas e eventos típicos para a capital paulista que acabaram influenciando resto do país. Eventos como a tradicional festa da Paróquia Nossa Sra. Achiropita, Nossa Sra. de Casaluce e a festa de San Vito, são comemorados todos os anos em São Paulo.
Além da influência em nosso forte sotaque paulistano, agregando muitas novas palavras para o nosso vocabulário, não podemos esquecer da famosa cozinha italiana que se instalou por aqui com milhares de pizzarias e cantinas espalhadas por toda a cidade.
A comunidade acabou criando também colégios populares para alfabetizar as suas crianças. Os italianos fundaram o Colégio Dante Alighieri, na região dos Jardins, hoje em dia, um dos colégios mais bem conceituados do país.
Para ficar mais perto de sua terra natal, trouxeram a bocha e a malha, jogos praticados na Itália e os apaixonados pelo futebol fundaram clube Palestra Itália (Palmeiras) e o Clube Atlético Juventus.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Também tem coisa boa na música italiana
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Vinho Italiano Castello Maggiore Valpolicella
Isso não quer dizer que não aprecio produtos caros, consumo sim, por exemplo trouxe um Brunello di Montalcino, safra de 99, da Itália que custa por aqui uns R$ 100 reais a garrafa, este vinho realmente vale a pena, mas tenho tomado por aqui alguns vinhos na faixa dos R$ 50 reais que não valeram o investimento, nestes casos, fico com o bom e barato, o vinho do dia-a-dia.
Este é o caso do Castello Maggiore Valpolicella, que acabei conhecendo em um daqueles meus almoços em cantinas de São Paulo, ao pedir uma lasagna de berinjela, decidi beber uma taça de vinho italiano para acompanhar, e o mais indicado foi o Castello Maggiore Valpolicella, que por incrível que pareça, não é caro e esta na faixa de preço de um vinho sul-americano médio.
Gostei muito do vinho, a primeira impressão foi de ser um vinho mais suave que os outros italianos, chegando quase a suavidade dos vinhos Australianos ou Sul-Africanos.
Além de ser suave, ele é bem frutado e muito fácil de beber, acompanhou muito bem o prato, mas não deixa marcas muito fortes no paladar.
O Vinho Castello Maggiore Valpolicella, é da região do Vêneto, não é fácil de encontrá-lo aqui, não é vendido em supermercados, pelo menos não achei um que vendesse, ele é mais encontrado em restaurantes, mas é vendido em algumas distribuidoras de bebidas por um preço em média de R$ 22,00 a garrafa. Esse preço, é o que se paga por um vinho Argentino ou do Chileno simples, por ser um vinho europeu, ele está bem em conta, fazendo uma simples comparação.
Além da uva Valpolicella, este vinho também é vendido nas versões Merlot, Cabernet, Montepulciano d'Abruzzo, entre outras. O Merlot e o Cabernet cultivados na Europa, eu prefiro não arriscar, agora o Montepulciano parece ser bem interessantes.
Dica para comprar: Reluma
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Tetsuo Segui, um olhar diferenciado da cidade
Enquanto aguardava a minha mulher ser atendida, em um consultório médico de São Paulo, reparei em algumas fotos espalhadas pelas paredes, grandes fotos de São Paulo, com um olhar bem diferente da cidade, aquelas coisas que poucas pessoas conseguem ver.
O cardiotoco que ela fez para saber se o Bruno estava bem não demorou muito, mas deu vontade de ficar lá mais um pouquinho pra ver aquela mini-exposição, fiquei realmente impressionado com a qualidade das fotos, pra falar a verdade não parecia nem um pouco a cidade onde moro.
Assim que consegui, anotei o nome do fotógrafo, pois gostaria de conhecer um pouco mais do trabalho dele, mas acabei não achando muita coisa na WEB quando cheguei em casa.
Achei um material em baixa qualidade de uma exposição de fotos em comemoração dos 50 anos do Parque do Ibirapuera que ele fez, não eram as mesmas fotos que vi no consultório e a qualidade não ajuda muito, mas dá para ter noção de como a cidade é linda vista por este olhar diferenciado do fotógrafo Tetsuo Segui.
Vou procurar mais coisas dele, se achar, posto aqui.
Aproveitem:
O trabalho completo está aqui
terça-feira, 16 de setembro de 2008
La reggiana - Restaurante e Rotisserie no Brooklin
Esta diversidade de preços e qualidades é o que faz de São Paulo um dos maiores pólos gastronômicos da comida italiana fora da Itália.
Mas falando em comer bem e barato, a Rotisserie La reggiana é um restaurante com cara de padaria, fundado em 1967 pela família Fialdini, que faz pratos deliciosos e massas caseiras de ótima qualidade.
A casa fica na Avenida Morumbi na zona sul de São Paulo, durante a semana, na hora do almoço, a rotisserie tem um movimento intenso de pessoas que trabalham ali perto. Como o salão é pequeno, as pessoas podem sentar em um salão interno, que o acesso é feito pela cozinha, entre cozinheiros, panelas e fornos, ou até mesmo na mesa do gerente.
O local é simples, muito limpo, atendimento muito bom e recheado de antepastos (antipasti) como: sardela, azeitonas, patês variados, mozzarelas de bufala, pães italianos, abobrinha recheada de tomate seco, berinjela assada, cantucci, muitos doces, tudo pode ser pedido no balcão.
Os pratos individuais, pratos da semana, saem em média por 14,00 reais, a lasagna é muito boa, fresca e assada na hora, melhor ainda acompanhada por uma taça de vinho chileno (Aresti cabernet sauvignon 2005) que sai por 6,00 reais. Ainda há uma variedade muito grande de massas, todas feitas na casa, especialidade da casa.
Qualidade e preço, uma boa opção para comer uma pasta durante a semana, sem ficar com o peso na conciência depois de passar o cartão no caixa, mas cuidado para não passar muito pela cozinha para não ficar defumado.
La reggiana - Restaurante e Rotisserie
Av. Morumbi, 8567
Brooklin - São paulo
Tel: 5095-9900
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
História da Famiglia Della Negra - parte II
Em comemoração a este novo membro da família, continuarei a contar aqui a história da italianada que chegou no porto de Santos pra trabalhar em São Paulo e que trouxe o sobrenome que ele levará pelo resto de sua vida.
Veja aqui a primeira parte desta história - História da Famiglia Della Negra
Depois de conseguir alguns indícios da origem da família, decidir fazer a viagem a Europa, não só para conhecer a Itália, mas aproveitar e conhecer a Espanha, já que também tenho sangue espanhol por parte de mãe. Impressionante como apesar de ser mais espanhol do que italiano, sou neto de espanhois e bisneto de italianos, o sobrenome que carrego me faz muito mais italiano do que espanhol, no meu caso, o sobrenome define muito mais a minha origem do que o meu sangue.
Minha idéia inicial era chegar em Madrid e de lá alugar um carro para ir até Roma, passando por várias cidades da Espanha, França e Itália.
Foi o que fizemos, 30 dias conhecendo cidades dos 3 países: Na Espanha: Madrid, Toledo, Segovia, Sevilla, Granada, Almeria, Peniscola, Valencia, Barcelona. Na França: Avignon e Mônaco. Na Itália: Castell' Arquato, Verona, Montecchio Maggiore, Arzignano, Venezia, Firenze, Greve in Chianti, San Giminiano, Siena, Montalcino e Roma.
A viagem simplesmente foi maravilhosa, perfeita em cada detalhe de cada lugar que conhecemos, mas quero contar um pouco mais de um lugar especial e que faz parte da minha história: Montecchio Maggiore, uma cidade muito pequena que fica próximo de Vicenza e de Verona.
Ao chegar em Montecchio Maggiore, a primeira coisa foi procurar um local para dormir, algo que fosse barato para passar apenas uma noite. Achamos uma pensão com um restaurante em baixo por 50 euros para o casal com café da manhã, e ficamos por lá.
Como toda cidade pequena da Itália, é muito tranquila sossegada, muitos poucos carros na rua e uma pequena praça central com uma bela igreja que tem uma torre de sino muito alta.
Por incrível que pareça, esta cidade é conhecida na Itália por causa da história do Romeo e Giulietta.
Existem 2 castelos medievais ficam um do lado do outro no topo de 2 montanhas, Um deles é o castelo dos Montecchio e o outro castelo é dos Capulettos, do nosso quarto dava para ver os dois, a imagem é realmente impressionante, parece que colocaram os castelos lá de com a mão.
Dizem por lá que estas 2 famílias realmente existiram e a história de William Shakespeare é verdadeira. Aliás é um insulto se você desconfiar da autencidade dessa história em Montecchio Maggiore. Diferente de como é conhecido, não é em Verona o verdadeiro lugar da história dos dois amantes. Em Verona apenas existe a Casa di Giulietta, mas é em Montecchio Maggiore que ficam os castelos das 2 famílias inimigas.
Mais legal ainda é que dentro destes castelos são feitos alguns eventos que toda a cidade comparece, por exemplo, quando estavamos por lá, estavam passando algumas sessões de cinema a céu aberto dentro do Castello di Romeo. Além de cinema, os castelos abrigam peças de teatro e algumas festas locais. Em uma das noites que passamos lá, fomos jantar no restaurante que fica dentro do Castello di Giulietta, maravilhoso e caro, mas vale a pena pelo clima de romance que paira no ar, restaurante que funciona só a noite e que depois vira uma balada, muito frequentada pelos moradores.
Bom, mas o meu principal objetivo de estar lá não era conhecer os castelos e sim ir até a Comune di Montecchio Maggiore para tentar procurar a certidão de nascimento do meu bisavô, Giuseppe Della Negra, que poderia ter nascido lá, já que seu irmão nasceu.
Fui até a prefeitura e entreguei um papel com um pedido formal a comune solicitando o documento e protocolei o pedido, foi o máximo que consegui lá. Havia uma fila de pessoas tentando protocolar outros documentos, não iria gastar meu tempo em filas na Itália, mas consegui pelo menos o protocolo.
Outra tentativa minha foi buscar na igreja principal da cidade o livro de batismo da década de 1890 para tentar buscar o nome dele, mas entrei na igreja sozinho, não havia ninguem dentro, procurei o padre naquele ambiente sombrio e aquele silêncio mórbido e não consegui encontrar nenhum ser vivo, acho que nem os mortos estavam por lá.
Fiquei um pouco decepcionado por não conseguir nada além de um documento protocolado e uma boa impressão da cidade, nenhuma certidão, nenhuma dica a mais. Sentei em um café ao lado da igreja e fiquei ali olhando aquela cidade pacata, aquele silêncio, e agora?
Depois de 1 dia e meio na cidade decidimos seguir viagem, mas antes queria checar uma coisinha ali perto.
Dirigi por quase 20 KM até chegar em Arzignano por um caminho lindo, uma estradinha pequena e cheia de vinícolas. Decidi passar por lá pois tinha ficado muito curioso sobre o texto de uma casa de veraneio que fica lá.
Veja aqui o texto que eu traduzi e a primeira parte desta história - História da Famiglia Della Negra
Chegando em Arzignano, liguei de um orelhão para o dono da casa que consegui na internet. Logo fui contando a história a ele sobre a minha vontade de conhecer a casa. Ele ficou impressionado por saber que um Della Negra vindo do Brasil havia acabado de ligar pra ele em Arzignano.
Meu italiano não era tão afiado, mas deu pra explicar exatamente o que eu queria.
Em 15 minutos, depois da explicação de como chegar lá, fomos até a casa para conhece-lo.
O nome dele é Gustavo Mistrorigo, ele é um velhinho desajeitado que cultiva uva no terreno da casa. A casa é enorme e bem antiga, com móveis antigos por todo o lado, mesas de madeira maciça e tem até um fogão à lenha na cozinha.
Parecia que eu estava no século XVII, a casa muito bem cuidada tinha alguns artefatos que pareciam de um museu.
No porão da casa ficava um tonel gigante de carvalho e os equipamentos para fazer o vinho que ele mesmo fazia com as uvas que plantava e colhia no quintal. O tonel devia ter a capacidade de uns 500 litros, ele disse que o tonel foi colocado lá no porão antes de contruírem a casa, fazia sentido, porque não havia como passar aquele tonel gigantesco pela porta.
Papo vai, papo vem, com ele e a mulher dele, tomando um vinho branco espumante de sua própria fabricação, fiquei sabendo que a família Della Negra foi uma família nobre naquela região e que tiveram muitas posses. Hoje em dia ele não conhece mais ninguém da família, desde quando a família Mistrorigo tomou posse daquela casa que ele não ouve falar de um Della Negra.
Inclusive, na história que ele conta naquele texto da Internet e que seus avós contaram para ele, a família Della Negra havia sido extinta por uma maldição da igreja, por isso o espanto dele quando eu liguei e disse que era um Della Negra vindo do Brasil!
Ficamos conversando por algumas horas, ele curioso sobre o Brasil e como os Della Negras haviam chegado tão longe, e eu louco para saber mais da minha família.
O casal de velhos ficou tão espantado que pediu para tirar algumas cópias dos documentos do meu avô e do brasão da família, ele queria deixar lá guardado de recordação, uma prova viva de que a família não havia sido extinta, histórias da inquisição.
Dava pra ver o espanto nos olhos do casal, acho que até hoje eles não entenderam nada do que aconteceu naquele dia, o casal de velhinhos da pacata cidade de Arzignano estava simplesmente atônitos com a minha história e de como eu encontrara aquela casa.
Eu estava mais espantado ainda, respirando o ar que um dia foi respirado pelos meus antepassados, bebendo o vinho que passara pelo tonel que um dia eles também beberam, incrível!
Aquele dia ficou pra sempre na minha memória, ainda lembro de cada momento, cada minuto que estive lá. Uma experiência que não dá para esquecer nunca mais.
Ainda espero um retorno de Montecchio Maggiore sobre os documentos do meu bisnonno, apesar de querer ter uma prova, algum documento dele, acho que depois dessa viagem, qualquer coisa já é lucro, afinal, eu já havia conhecido muita coisa que nunca imaginei conhecer sobre mim.
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**Este texto é uma homenagem ao meu filho, Bruno Della Negra, que acabou de nascer e que um dia vai querer descobrir as suas raízes, assim como o seu pai.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Don Carlini - Massa caseira tradicional da Mooca
Lembrei que havíamos ido a um restaurante ali perto em um casamento de uma amiga da minha mulher. Bom, minha primeira impressão foi: Casamento em um restaurante no Brás? Nossa...
No final, o casamento era bem simples mesmo, mas a comida do restaurante me chamou muito a atenção pela suavidade das massas, comi muito e não sai de lá cheio.
Depois do casamento: E ae? Vamos voltar aqui?? Vamos sim!
Ao chegar no restaurante, não me lembrava muito bem, mas a entrada era pela garagem em um galpão, como havíamos ficado por ali, não conhecia o interior da casa.
O lugar é enorme com vários ambientes, uma sala de um imenso casarão antigo muito aconchegante com ladrilhos hidráulicos no piso e janelões de madeira. Na parte externa, em um jardim, ficam as outras mesas do pavimento inferior. No pavimento superior é servido o serviço de buffet de massas, como foi servido no casamento que fui.
De entrada para começar, alguns pasteizinhos de queijo, para matar a fome e esperar a comida, que chegou sem demora.
A massa é artesanal, feita no próprio local, muito suave e leve, não pesa no estômago e é al dente, nem muito mole, nem muito dura, perfeita.
A especialidade da casa são as massas regadas ao molho triplo burro, que abusa da manteiga, muito bom com o rondelli com champignons que provei.
Minha mulher provou um raviolini di espinafre recheado di vitelo, delicioso, em uma porção ideal, muito suave.
O ponto forte da casa fica por conta das massas caseiras e o molho triplo burro. O ponto fraco, pra mim, é a carta de vinhos, achei ela com muito pouca variedade de vinhos e de preço.
O preço do Buffet completo do piso superior é em torno de 50 reais por pessoa com sobremesa, o a la carte, onde comemos, fica em torno de 30 a 40 reais cada prato individual.
As massas são simplesmente deliciosas, uma das melhores massas que já provei, um lugar tranqüilo, e muito tradicional, ideal para levar a família e comer uma verdadeira massa da italianada da Mooca.
Na saída você ainda pode comprar as massa que são produzidas lá na parte de fora do restaurante: grano duro, massas frescas, molhos e doces.
Vale muito a pena conhecer.
Don Carlini
Rua Dona Ana Neri, 265
Mooca - São Paulo