A exposição é boa e simples, inclui além de famosas pinturas, algumas gravuras e esculturas, sempre mostradas em suas fases artísticas seguindo uma ordem cronológica regada a romances, álcool, haxixe e arte.
De Livorno para Florença, depois para Veneza, Paris e de Paris para o mundo. Inconformado com a falta de perspectiva cultural, Amedeo Clemente Modigliani saiu da Itália para Paris em 1906 buscando novos ares culturais, já que a Itália ficara pequena para suas aspirações.
Passou por momentos difíceis: falta de grana e consumo excessivo de álcool, muitas vezes mesmo passando fome, recusava-se a trabalhar em qualquer outra atividade que não fosse a arte.
Em umas das melhores fases chegou a esculpir para se manter economicamente e dessas esculturas surgiram alguns dos traços mais marcantes de suas pinturas: geralmente mulheres com narizes, mãos e pescoços bem alongados, cabeças menores que o corpo e olhos amendoados, porém opacos ares melancólicos com uma certa sensualidade.
Modigliani morre aos 35 anos, mas deixa uma obra única.
Fica aqui a minha indignação com o MASP, que merece muito mais respeito e cuidado. Há uma grande desorganização, falta de informação, pessoal preparado e manutenção. Encontrei elevadores quebrados, goteiras, banheiros sujos, falta de guias bilíngues e etc. É triste ver o MASP assim.
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